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terça-feira, 3 de julho de 2012

#Nota: Poncho Herrera joga de 10 na televisão.


Alfonso Herrera pertenceu ao grupo de crianças que algum dia sonhara em se tornar jogadores profissionais de futebol e fazer gols impressionantes em um estádio lotado. Mas foi um sonho e nada mais: “Todos queremos jogar futebol e todos queremos ser jogadores. Não há nenhum menino que não tenha sonhado ser jogador. Eu fui um desses” ele diz que quando “cascarea”, às vezes joga como meia esquerda.
Desta vez, Herrera é responsável por interpretar Salvador Espinoza, protagonista da serie El Diez, que recentemente passou a ser exibida na tv aberta depois de uma temporada bem sucedida na tv por assinatura.
Chava é um jovem jogador nascido em Ocotlán, Jalisco, que foi para a capital em busca de sucesso. E conseguiu. Após o Mundial Sub-20 que participa, clubes em todo o mundo lutam para tê-lo em sua folha de pagamento.
A produção é composta por oito episódios. Esta serie envolveu atores como Joaquín Cosío, Bruno Bichir, Ernesto Loera, Mauricio Quintana, Martha Higareda e Eréndira Ibarra.
Acompanhado de seu melhor amigo, Jesús “El Cremas” Ramírez (Ernesto Loera), Chava aceita a oferta do Club Atlético Nacional, um dos maiores. Javier Ruvalcaba (Joaquín Cosío) não aguenta os problemas que o prodígio causa. Seus erros no tribunal e no amor o levam a enfrentar sérios problemas em sua vida pessoal.
Poncho Herrera se diz feliz porque o projeto de El Diez foi realizado. Depois de quatros anos de luta para conseguir a realização da serie, ele agradece o fato de passar a ser transmitida pela tv aberta e chegue a mais famílias.
Em suas palavras, “Chava Espinoza é um jogador bastante inexperiente que chega ao futebol, a este negócio, a primeira divisão, porque todas as equipes o querem e ele se depara com promotores, diretores, presidentes e se posiciona em um tribunal que para ele é completamente novo, que é toda a negociação. Para ele, seu maior forte é a corte real, que é onde ele pode efetivamente mostrar seus dotes como jogador”.

 
- O que você aprendeu interpretando “Chava Espinoza”?
- Eu acredito que o 10, como tal, é uma camisa muito pesada. Tal são os casos de Maradona, Pelé, que são 10 indiscutíveis; mas ao ser você o 10 no campo, deve ter um caráter muito peculiar tanto dentro como fora. Nós no México não possuímos um 10 como tal, há pessoas que chegam perto, poderiam se tornar bons 10; sem dúvida, acredito que ao jogador mexicano lhe falte caráter para poder chegar a sê-lo, desse tamanho ou dessa magnitude, com esse caráter tão forte que de repente os define. Há muitos bons jogadores mexicanos, afinal de contas somos um país futebolístico, eu amo futebol e tenho certeza que as pessoas no México e em Guadalajara, terra futebolística, vão apreciar muito esta série.

- O que este personagem possui para que tenha decidido aceitá-lo?
- O impulso. Chava tem o que poucos jogadores mexicanos têm e por isso não fica na linha. Chava tem o impulso que leva sua equipe a vitória, que leva esta série a outro nível. Este personagem é muito gentil, porque te leva por lugares que até alguém como Alfonso diz “Chava, como foi capaz de se meter nesta situação?!”; mas é super agradecido porque enriquece as situações, a história, a trama, a série, e o fato de que isto aconteça nutre o jogo com todos os companheiros de trabalho.

- Como poderia descrever o universo do jogador mexicano?
- É um universo bastante confortável o futebol no México (...), por isso muitos jogadores argentinos, italianos, espanhóis vem se aposentar aqui. É uma liga que possui certo nível de competitividade, mas os salários são enormes e as negociações incrivelmente fortes. Há poucos jogadores que apostam um pouco mais no esforço, ao dar um passo além da zona de conforto.

- Quanto se parece o mundo do futebol com o da atuação?
- A única coisa em que nos parecemos é que as câmeras podem te seguir de repente. O mundo do futebol e o mundo da atuação discordam um pouco. O que esta série faz é tirar um pouco este ponto de interrogação de o que acontece depois da partida? E isso geralmente os meios de comunicação gostam muito de cobrir; a parte do espetáculo, mas muitas vezes isso não se sabe muito bem quando se trata de um jogador.

- Quais suas expectativas sobre a série?
- A série fez seu trabalho sozinha. Estamos aqui pelos bons resultados que teve em ESPN nos Estados Unidos e América do Sul; saiu em América Central pela tv a cabo. Realmente a aceitação que teve foi enorme e por isso decidiram transmití-la na tv aberta. Agora o que acontece é que a mesma série faz seu trabalho em rede nacional e tenho certeza que irá muito bem.

- Quais os projetos para sua carreira?
- Continuarei trabalhando. Para mim é muito importante me diversificar neste momento e nesta etapa, diversificar o que estou fazendo. Terminamos esta série há um ano, acabei de terminar uma temporada de teatro, também finalizei um filme. A televisão me dá muito. Neste meio sei que é muito rigoroso, se faz um filme, então pensam que quer dedicar toda sua vida ao cinema, e se faz televisão, pensam que volta por completo a este meio, o importante é trabalhar sem discriminar formato nem gênero e continuar atuando.

El Diez / Todos los viernes / 22:00 horas / Por: Canal 5

Fonte: Informador

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